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4 Mitos Sobre Fotografia Que Você Não Deve Acreditar


No mundo da fotografia também existem mitos e contos que os profissionais da área criam. Conheça alguns para não cair neles:

1 - Quanto mais megapixels, melhor é a câmera

Estou fotografando em um local com bastante gente e, para puxar assunto, alguém olha para minha câmera enorme e pergunta. com os olhinhos brilhando: “Uau, que câmera, hein? Quantos megapixels ela tem?”

Acho que quem pergunta isso espera que eu diga algo incrível como “ah, tem um trilhão de megapixels!” Olhinhos param de brilhar quando eu respondo que a minha câmera tem tantos megapixels quanto muitas câmeras amadoras por aí.

A confusão acontece pois os megapixels foram a medida escolhida pela indústria das câmeras amadoras como um ponto importante de venda. Fica implícito que quanto mais megapixels, melhor a qualidade da foto! A verdade, no entanto, é que esse número não faz tanta diferença assim. Os megapixels representam, somente, o tamanho da foto.

O que realmente faz diferença na qualidade de imagem de uma câmera é o sensor – aquela plaquinha eletrônica que substitui o filme. Sensores maiores e melhores criam fotos que reproduzem a realidade com mais nitidez e qualidade.

(Outros fatores que contribuem para a qualidade de uma foto é a lente utilizada e o uso da luz, claro.)

Ou seja: uma câmera que tenha 40 megapixels e um sensor ruim vai resultar em arquivos enormes, mas com baixa qualidade. Uma câmera com 8 megapixels e sensor bom vai resultar em arquivos menores, mas com qualidade superior.

2 - Canon é melhor que Nikon, ou Nikon é melhor que Canon

Escuto bastante gente comentando que “ouviu dizer que tal marca é mais nítida” ou “que tal marca é mais barata”. A verdade é que todas são caras e todas tem diferenças muito pequenas na qualidade técnica final da imagem. Diferenças que normalmente não são nem visíveis.

Sabe qual é o melhor jeito de decidir qual marca comprar? Veja qual é a marca usada por amigos e amigas: assim você consegue pedir ajuda e trocar informações sobre seu equipamento, além de emprestar acessórios.

3 - Tem muita gente “baixando o nível” do mercado hoje em dia

A facilidade de acesso à tecnologia fez com que mais pessoas pudessem comprar câmeras e perceber a fotografia como um negócio em potencial. Muita gente que está começando não sabe muito bem quanto cobrar, e acaba cobrando mais barato do que o necessário para cobrir os próprios custos.

Isso interfere na vida de quem está trabalhando direitinho? Não. Uma pessoa que não sabe cobrar muito bem vai só se prejudicar, e mais cedo ou mais tarde vai perceber que está no prejuízo. Ainda sim sobram clientes para você.


Se está te faltando clientela, talvez o problema seja com você. Se atualize, analise seu plano de negócios e tente fazer um trabalho mais relevante e interessante para o seu público alvo.

É bom deixar claro que cobrar barato não é nem um problema em si: muita gente escolhe um público alvo de renda menor e se organiza para que seja possível atender este público. Vai dizer que você acha que pessoas de renda baixa não merecem ser fotografadas?

4 - As melhores fotos de pessoas são feitas no final do ensaio


Eu trabalho com retratos e durante meus workshops de Direção Afetiva escuto bastante este mito: “as pessoas ficam tensas no começo do ensaio, né? Normalmente as fotos ficam melhores no final, quando elas já se soltaram.”

Não é verdade! Se você souber dirigir, as fotos vão ficar boas do início ao fim. Normalmente o que acontece é nós não nos soltamos no início do ensaio, e por isso o resultado não fica tão legal. A pessoa tensa no começo é quem está fotografando, não quem está sendo fotografada. Evite este problema focando suas atenções na direção. 

Com esses mitos resolvidos, abrace seu sonho de ser um fotógrafo e não desista, pois seu know how crescerá a cada novo trabalho que cumprir.

Fonte: Dicas de Fotografia.

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